Selva... é sempre selva!
A cidade pulsa, a cidade suspira, a cidade lamenta. Entre um emaranhado de arranha céus e suas luzes artificiais, a noite não parece tão sombria e escura como deveria ser. Mas o evento não muda o fato. E a noite escura continua sendo o que sempre foi, traiçoeira negra... e macabra! Mesmo que o homem tente mascará-lá de todas as formas possíveis. Pois os humanos são assim, de modo vicioso tentando avidamente controlar o que não podem! ***As teias que conectam o mundo inteiro ditam a velocidade rápida com que a humanidade interage, na verdade quanto mais nossa tecnologia avança mais fisicamente, nos distanciamos uns dos outros. Interatividade nem sempre é relativa a proximidade.
E muitas vezes a solidão é a única companheira, para muitos em uma vasta metrópole feito essa. Ruas e avenidas repletas de pessoas, que quase se chocam em seus passos apressados... e mesmo assim sequer olham-se. Que se espremem dentro de metrôs lotados e sequer notam que o ser humano ao seu lado existe. A cidade tem suas próprias peculiaridades, suas maravilhas reluzentes e titânicas de concreto, até seus covis mais sujos e escuros. A noite na grande cidade pulsa, e não faz reduzir seu ritmo em nada. Um labirinto de cores, vultos, sons e promessas desfeitas. Ela é uma selva como qualquer outra, porem cinza fria e de ar venenoso.
E é exatamente quando o sol se esconde, que ´´aqueles`` de hábitos noturnos saem de seus ninhos, e tudo se torna muito mais perigoso. Mesmo tarde há avenidas repletas de pessoas indo e vindo muitos rostos, muitos nomes, cada alma repleta de sonhos e desejos. Muitas pessoas corretas e de boa índole, mas infelizmente entre tantos bons cordeiros, sempre existem os cruéis predadores. E com seus olhos amarelos cheios do mais primário mal, o maior dos assassinos, o maior dos predadores, passeia entre os homens nessa tumultuosa selva. Excitado e ansioso entre tantos corações pulsantes, ele mal consegue se conter estando tão perto de tantas criaturinhas tão belas e frágeis. Tantos corpos para retalhar, e tantas almas para despedaçar. Os humanos se chocam, trombam um no outro um contato rápido e indiferente. Mas para o demônio caçador e assassino, para varrer a mente e se deleitar com as lembranças e segredos podres de cada mortal, um simples toque é o suficiente. Então ele cambaleia em meio a multidão, em um balé sinistro e venenoso, tocando quantos ele consegue, e se alimentando da dor e dos infortúnios de cada um. Ele está maravilhado em um oceano de desgraças e tristezas.

Vdd ser olham os seres humanos, são muito estranhos falo por mim mesma.
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